Fazei, Senhor, que nunca os admirados
Alemães, Galos, Ítalos e Ingleses,
Possam dizer que são pera mandados,
Mais que pera mandar, os Portugueses.
Tomai conselho só de esprimentados,
Que viram largos anos, largos meses,
Que, posto que em cientes muito cabe,
Mais em particular o experto sabe.
Os Lusíadas, Canto X, estrófe 152
23 julho, 2012
20 julho, 2012
17 julho, 2012
13 julho, 2012
verão/não verão/verão
Este verão que não cheira a verão. Nem de calor está ele carregado.
Sinto a falta dos cheiros e do calor quente, seco e abrasivo.
A culpa é do vento que sopra e sopra, na sua maioria fresquinho, rouba tudo por onde passa.
Sinto a falta dos cheiros e do calor quente, seco e abrasivo.
A culpa é do vento que sopra e sopra, na sua maioria fresquinho, rouba tudo por onde passa.
11 julho, 2012
pulp fiction
É um dos filmes da minha vida. Adoro-o do princípio ao fim.
Lembrei-me dele pela música que saía da janela do vizinho.
Acredito valer a pena recordar-me, e a vocês, do Pulp Fiction.
08 julho, 2012
05 julho, 2012
a conversa
A conversa corria bem. Ele estava visivelmente embriagado, olhos verdes, cabelo castanho claro, ralo, e com algumas entradas. Camisola roxa. Falava com ela sobre pintores, não sabia tanto quanto parecia, ela mais sábia no assunto. Enquanto escutava mexia no cabelo. Que era castanho, esticado pelo secador, cuidado. A conversa corria bem. Mesmo com nomes errados, mal ditos ou épocas trocadas. Até ao momento em que ele a mencionu, a forma como o fez... "A minha mãezinha". Parou de mexer no cabelo. Ele apercebeu-se, nem tanto pelo que disse mas pela reacção dela. Esfriou.
Subscrever:
Mensagens (Atom)