14 julho, 2011

Num país tropical...

Tenho saudades dos meus amigos que se encontram na bela América do Sul!... Está dito!

12 julho, 2011

Olhar para dentro sem fazer perguntas faz bem

(...) o meu temperamento pertence à escritora, não à mulher.
Anäis Nin in Henry & June.

Hoje deparei-me com esta frase, explicou muita coisa.
A quem o meu temperamento pertence ainda não sei. Sei que, com certeza, não é à mulher. Por demasiado tempo pertenceu à mulher e só agora percebo que havia um conflito. Um conflito que já existia à tanto tempo que nunca pus em causa que pudesse pertencer a outra que não a mulher.
Estou disposta a descobrir e não há pressas.
No outro dia dei por mim a ver um vídeo caseiro, recente, e pensar que aquela que estava no vídeo não era a pessoa que eu conhecia como sendo eu. A voz tinha uma tonalidade mais grave (mas sempre com um fio de agudo), as minhas expressões tinham mudado, a bolha que nos abraça e que transmitimos a quem vive connosco completamente diferente. Fiquei surpreendida com isto, mas também com o facto de achar interessante que não me fizesse confusão ver-me tão diferente, mas tão melhor.
Não deixo de ser eu, quer por me ter libertado da mulher quer por nao me ter reconhecido.